Daniele Suzuki
Eu e esta minha obsessão por orientais.
Isto talvez tenha a ver com o fato de eu nunca ter conseguido namorar uma (por pura incompetência) e tenha chegado, no máximo, a sentir o gosto de algumas bocas vindas do outro lado do mundo, em espírito, claro, já que todas eram, no máximo, sansei.
Esta carioquinha de jeito gingado é apenas a ponta do iceberg da obsessão, toda cheia de charme, de beleza e daquela coisa que só os olhinhos puxados têm: mistério.
Não que ela não tenha aparência de transparente, mas é que o imaginário sempre leva a essa coisa de segredos inconfessáveis, silêncio e gestos comedidos. É aquela coisa machista de gueixa mesmo.
E nada mais diferente de gueixa do que esta delícia japonesa.
Voz rouca, corpo sarado, rosto lindo, namorados descolados e um ritmo que nem toda mulata tem. Ai que loucura.
Olhando para essa japinha dá até vontade de abandonar preconceitos e me mudar para o Rio. Mas seria só para vê-la na praia, por isso teria que ser algo muito bem esquematizado, uma operação de guerra mesmo: sempre que ela saísse de casa em direção à areia, eu estaria ali, pronto para olhá-la de longe e ficar feliz só com isso.
Não disse que era mesmo uma obsessão?
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial